Óptica - Como funcionam as 'TVs de tubo'
top of page
Leonardo Ritter

Óptica - Como funcionam as 'TVs de tubo'

Atualizado: 26 de set. de 2022

Este artigo é sobre o tubo de raios catódicos, conhecido como CRT (Cathode Ray Tube) e em seu formato mais utilizado e popularmente conhecido como "TV Tubo".

TV CRT

Imagem 1


Primeiro, que tal descobrirmos a origem do tubo de raios catódicos?

O inventor da válvula termiônica, conhecido também como cinescópio e CRT, foi o cientista Karl Ferdinand Braun, no ano de 1897. Na época, este equipamento foi chamado de "Tubo de Braun". Em 1907, o cientista russo Boris Rising ligou um cinescópio à um receptor de sinais e conseguiu, pela primeira vez na história, reproduzir formas geométricas no ecrã do tubo. O primeiro tubo à usar os filamentos que aquecem os cátodos foi criado por John B. Johnson e Harry Weiner Weinhart, funcionários da Western Electric. O primeiro televisor CRT comercial foi fabricado pela Telefunken na Alemanha, em 1934.

Neste artigo, não explicaremos detalhes sobre o funcionamento do circuito da placa do tubo, apenas daremos ênfase no processo de exibição de imagens, que parece ser complexo, porém não é!

Um monitor tubo utiliza de uma válvula para produzir imagens. Uma válvula eletrônica parecida com aquelas válvulas que reinavam na eletrônica antes do surgimento e popularização do transistor. Esta válvula possui três partes principais, que liberam os feixes de elétrons numa determinada quantidade para 'ascender' os fósforos RGB dos pixels da tela e gerar os pontos coloridos.

Na superfície da tela, há uma camada do elemento químico Fósforo dopado com materiais que o deixam verde, vermelho e azul. Cada pixel possui um subpixel verde, um vermelho e um azul. Estas três cores são a base para gerar milhões de outras cores. Para saber mais sobre filtros RGB, CLIQUE AQUI!


-> Dependendo da carga elétrica que o subpixel azul receber, um tom de azul será gerado;

-> Dependendo da carga que o subpixel verde receber, um tom de verde será gerado;

-> Dependendo da carga que o subpixel vermelho receber, será gerado um tom de vermelho.

O processo de geração de luz é chamado de fluorescência (um tipo de luminescência), pois o fósforo é estimulado eletricamente por uma corrente alternada e emite fótons de luz. Você pode ver mais detalhes sobre este fenômeno nos artigos sobre a lâmpada fluorescente e a TV de Plasma!

Para entender o funcionamento da TV de Plasma, CLIQUE AQUI!

Para entender o funcionamento da lâmpada fluorescente, comece CLICANDO AQUI!

Logo atrás da camada de fósforo, há uma Máscara de Sombra responsável por separar os pixels e facilitar a distribuição dos três feixes de elétrons oriundos da válvula em cada ponto de luz da tela. Para saber mais sobre a Mascara de Sombra e a Grade de Abertura, CLIQUE AQUI! e leia o tópico "Tela".


Para desmagnetizar esta Máscara de Sombra e evitar manchas no ecrã, há a chamada "Bobina de Gauss" fixada ao redor do tubo do lado de fora. Ela gera um campo eletromagnético alternado que afeta o funcionamento da máscara dentro do tubo e à desmagnetiza.

A Válvula

Agora, vamos detalhar a válvula que libera os feixes de elétrons. Veja o diagrama abaixo:

Válvula do tubo

Diagrama 1

Os retângulos amarelos simbolizam os filamentos, que servem para aquecer os cátodos;

O cátodo libera elétrons ao ser aquecido. Essa liberação de elétrons é regulada pela tensão vinda dos pinos 6, 8 e 11 do soquete do tubo;

A grade "G1" (ou "Grade de controle") trabalha com uma tensão de 0 Volts e é ligada ao aterramento;

A grade "G2" (ou "Grade Screen") dá a primeira aceleração nos elétrons, para que eles cheguem até a última grade, a "G4";

A grade "G3" (ou "Grade de foco") cria um campo eletrostático muito alto afim de juntar os elétrons num feixe extremamente fino para que eles não se espalhem;

A Grade "G4" (ou "Ânodo Acelerador") dá um impulso extremamente forte nos três feixes de elétrons para que eles cheguem até o fósforo da tela.


Em resumo:

Diagrama 2 - A utilidade de cada Grade e sua ligação ao Fly-Back, que será mencionado mais adiante neste texto


Para os cátodos liberarem elétrons eles precisam estar aquecidos. Para isso, há uma linha de 6 Volts que alimentam os três filamentos. Esta tensão pode ser alternada ou contínua, isto pois a única utilidade dela é aquecer os cátodos (efeito termoiônico).

Dada a elevada temperatura que os cátodos atingem, isto é, de 700 °C até 1200 °C, eles obrigatoriamente precisam ser feitos de um material que aguente tal estresse térmico. Tal material é o Níquel (cujo ponto de fusão está na casa dos 1455 °C). Os componentes de Níquel são revestidos com uma 'quase insignificante' película de Óxido de Estrôncio e Bário, cujos pontos de fusão estão na casa dos 700 °C. Estes revestimentos contribuem para o aumento da resistência elétrica e também são absorvedores de radiação UV e raios X, tanto que também são encontrados na tela do tubo.


São três cátodos: um para a cor verde, outro para a vermelha e outro para a azul.

Os cátodos liberam elétrons ao serem aquecidos, no entanto, só isso não seria o suficiente para gerar imagem. Cada cátodo possui uma entrada de tensão que varia entre 70 e 140 Volts. Quanto menor a tensão, maior é a liberação de elétrons. Quanto maior a tensão, menor é a liberação de elétrons. A tensão de entrada e a quantidade de elétrons na saída do cátodo é inversamente proporcional.

O tom de vermelho, de verde e de azul que se formará em cada pixel depende da quantidade de elétrons que é liberada por cada cátodo. A liberação de elétrons feita pelo cátodo é controlada pela diferença de potencial (DDP) de entrada, que como foi dito, vai de 70 a 140 Volts. Desta forma, podemos dizer que, os três sinais de cores são três tensões que variam entre 70 e 140 Volts. Cada tensão é aplicada em um dos três cátodos.


As grades G2, G3 e G4 são alimentadas pelo Fly-back, que será explicado mais abaixo.


A grade G2, como foi dito, dá o primeiro impulso para que os elétrons cheguem até a grade G4. A tensão da grade G2 varia de 200 a 600 Volts. Os elétrons não tem força para chegarem sozinhos até o ânodo acelerador e por isso há esta grade. Quanto menor a tensão da Grade Sreen, mais escura ficará a tela e, quanto maior a tensão, mais clara vai ficar a tela.


Os elétrons são uma carga negativa que tende a se dispersar dentro do tubo. Para que isso não aconteça, há a grade G3, que recebe uma tensão que pode variar entre 4 kV à 7 kV para gerar um campo eletrostático. Este campo eletrostático faz os três feixes de elétrons, já meio dispersos, oriundos de cada cátodo, se transformarem em três finíssimos feixes de elétrons.


A tela está relativamente longe da válvula eletrônica que gera os três feixes de elétrons, portanto, é necessário uma quarta grade, conhecida como G4 ou "ânodo acelerador". Sabe aquele fio que está geralmente em cima do tubo de imagem e é fixo a ele através de uma 'chupeta'? Então, este fio está ligado ao Fly-back e alimenta a grade G4!

Para que os três feixes de elétrons cheguem até o fósforo da tela, é aplicado uma diferença de potencial em torno de 25 kV. Dependendo do modelo do tubo, esta tensão pode ser menor, chegando à cerca de 20 kV, ou maior, chegando a até 30 kV.


As Bobinas Defletoras

Mas, como que os três feixes de elétrons são direcionados para cada pixel da tela?

Eles não se movimentam sozinhos e, numa tela de TV tubo há, no mínimo, 525 linhas de pixels. Para isso, temos as bobinas defletoras, conhecidas como "Yoke". Elas são fixas pouco adiante do "pescoço" do tubo de imagem e são responsáveis pela movimentação dos três feixes de elétrons dentro do tubo.

Observe a imagem abaixo:

Imagem 2 - As bobinas defletoras do cinescópio


Essa movimentação ocorre através de um campo eletromagnético muito forte que faz com que os feixes de elétrons mudem de direção e atinjam todos os pixels da tela. Esse campo eletromagnético capaz de mudar a direção dos feixes de elétrons é chamado de deflexão eletrostática.

Veja abaixo, o diagrama de blocos de tubo de imagem:

Diagrama 3

CURIOSIDADE: Os estudos que levaram a deflexão eletrostática dos cinescópios modernos partiram do físico inglês J. J. Thomson.


A Bobina Defletora Horizontal (BDH) não é visível, pois fica por debaixo da Bobina Defletora Vertical (DBV). A BDH movimenta os feixes de elétrons na horizontal, ou seja, percorre a linha. Já a BDV movimenta os feixes de elétrons de cima para baixo, ou seja, faz com que haja a mudança de linha.

No padrão de TV analógica brasileiro, são 525 linhas de pixels que devem ser atualizadas de forma intercalada, ou seja, primeiro as linhas ímpares e depois as linhas pares para que seja formado um Frame.

TVs tubo comuns possuem uma taxa de atualização de 30 Hz (30 Frames por segundo), porém, como eu disse, para formar cada imagem, primeiro é atualizado as linhas ímpares, e após volta-se atualizando as pares, portanto, no BDV há uma frequência de 60 Hertz.

A atualização é intercalada, pois no passado, quando as TVs tubo foram inventadas, os fósforos utilizados na tela não eram tão bons e havia a necessidade de intercalar a atualização para que não se notasse a imagem se apagando na parte de cima do monitor quando o feixe de elétrons estivesse atualizando as linhas de baixo. Este padrão ficou para sempre na indústria de TVs tubo.


Como são 525 linhas a serem atualizadas 30 vezes por segundo (no mínimo), é necessário um sinal de 15.750 Hertz (15,7 KHz) na BDH. O tipo de onda elétrica gerada é a "dente de serra".

Veja abaixo, a imagem de uma onda dente de serra:

Formato de onda dente de serra

Gráfico 1 - Uma onda do tipo "dente de serra"


As duas bobinas precisam estar em sincronismo, ou seja, enquanto uma estiver movimentando os feixes de elétrons para atualizar as linhas, a outra deve estar movimentando os feixes para trocarem de linha, portanto, se olharmos o padrão de TV analógica brasileiro, a cada ciclo do sinal de sincronismo vertical, se passam 262,5 ciclos do sincronismo horizontal.

Isso vale para monitores tubo utilizados em computadores também. A diferença é que eles podem ter uma resolução um pouco maior (no máximo 1024 x 768) e uma taxa de atualização de 60 Hz. A interface normalmente utilizada é a VGA, o sinal de sincronismo é mandado pelo controlador de vídeo do computador, e no circuito do monitor ele é entendido para gerar os sinais que irão interagir com os feixes de elétrons através das bobinas BDH e BDV.

No caso de um monitor com resolução 1024 x 768, são 768 linhas que serão atualizadas de forma intercalada, portanto, uma frequência de 120 Hz é necessária para reproduzir 60 Hz e uma frequência de 48.360 Hz (incluído os pulsos de Front Porch, Back Porch e o Sync Pulse) é utilizada para atualizar as 768 linhas de pixels.


Para saber mais sobre varredura intercalada, varredura progressiva, taxa de atualização e sincronismo, leia o artigo "Óptica - Complemento Sobre Ecrãs e Projetores".

O Soquete

A placa do tubo é a responsável por receber os sinais RGB e das grades G1, G2 e G3, além da energia dos filamentos, e mandar estes sinais para a válvula do tubo.

Para ligar a placa e a válvula há um soquete, marcado no Diagrama 2 como "S". Este soquete é padrão, todavia, pode ter algumas diferenças entre os modelos de TV. Veja abaixo a pinagem:

Imagem 3 - Pinagem do soquete


Como você pode ver, alguns pinos não estão presentes simplesmente por que a fabricante decide que não são necessários.

Veja abaixo, a tabela de pinos do soquete da válvula do tubo:

Tabela de pinos do soquete da válvula do tubo de imagem

Tabela 1 - Pinagem do soquete


Em televisores de 17 polegadas ou mais, o pino 2 também serve para alimentar a grade foco, para dar mais nitidez ao centro e aos cantos e laterais da imagem.

Veja agora a imagem do conector da válvula (lado do cinescópio):

Imagem 4 - O conector elétrico da válvula que vai encaixado no soquete da placa de circuito


Apesar das grades G1, G2 e G3 estarem relacionadas ao Fly-Back, sua ligação com o transformador é feita pelo soquete. Apenas a Grade G4, que opera com uma tensão demasiadamente elevada requer um fio condutor mais espesso e melhor isolado, sendo ligado ao tubo por um cabo à parte.


Já notou que não são comuns os tubos de imagem com proporções de 16x9? Há apenas os 4x3, isto pois é mais complexo deslocar os feixes de elétrons para os cantos da imagem devido a maior largura do tubo, fazendo com que a imagem não ficasse boa.


E os tubos de imagem com tela plana? Estes na verdade não são exatamente planos! É adicionada uma camada de vidro extra, esta camada é plana e tem a função de estabilizar a imagem e dar a impressão de que que é uma tela plana.

Por causa do tubo ter a válvula centralizada, é necessário estufar o centro da tela para que a distância entre a camada de fósforos e o canhão de elétrons (a válvula) seja a mesma em qualquer ponto da tela. Caso a tela não fosse estufada, os feixes de elétrons levariam mais tempo para atingir o fósforo dos cantos e menos tempo para atingir o fósforo do centro da tela.

Bobina "Tilt"

A bobina Tilt não está presente em todos os monitores, porém ela serve para rotacionar a imagem. Esta é uma bobina que fica enrolada ao redor do tubo, e ao receber uma corrente continua gera um campo eletromagnético que interage com os feixes de elétrons, rotacionando a imagem. Veja a imagem abaixo:

Bobina Tilt

Imagem 5

 

Ajuste de Pureza


Nos monitores de tubo há ainda o ajuste de pureza. No Diagrama 2, destaquei esta parte do tubo com a sigla "AP". São anéis magnéticos que fazem alterações nos feixes de elétrons afim de tirar manchas coloridas da tela. Estes anéis podem ser chamados de unidade multipolar.

-> Anéis de 2 polos: Ajuste de pureza;

-> Anéis de 4 polos: Ajuste R e B (Vermelho e Azul);

-> Anéis de 6 polos: Ajuste G (Verde);


Veja estes anéis circulados na imagem abaixo:

Imagem 6 - Os anéis multipolares no 'pescoço' do cinescópio

Estes ajustes focalizam cada feixe de elétrons no seu respectivo subpixel, evitando que apareçam manchas coloridas na imagem. Esta calibração não deve ser alterada, pois o sistema já vem regulado de fábrica e alterações só podem ser feitas por técnicos especializados caso haja alterações na qualidade da imagem.

Para ajustar a cor é necessário deixar a tela vermelha com a ajuda de um programa de calibragem de vídeo, depois movimentar o anel de 2 polos até que a tela fique completamente vermelha, isto é, sem manchas de outras cores. A imagem abaixo mostra quando a tela está perfeitamente ajustada:

Ajuste de cor

Imagem 7 - Ajuste de pureza


Ajuste de Convergência

Para calibrar a convergência, se utiliza outro programa que deixe a tela toda quadriculada para que possa se movimentar os anéis de convergência (os de 4 e 6 polos). A imagem abaixo mostra quando a tela está perfeitamente ajustada:

Ajuste de convergência

Imagem 8 - Ajuste de convergência


Para ajustar os cantos da tela, tudo era mais difícil, principalmente em monitores mais antigos, que vinham com 2 trimpots e algumas bobinas extras para ajustar a convergência nos cantos da tela.

Veja mais detalhes interessantes sobre o ajuste de pureza e a máscara de sombras CLICANDO AQUI!

 

O Fly-Back


O Fly-Back é uma espécie de transformador que gera as altas tensões para o funcionamento do tubo de imagem. Ele também recebe o sinal de sincronismo horizontal, gera a MAT (Muita Alta Tensão) que está entre 20 e 30 kV e que alimenta a grade G4, bem como gera as tensões da grade G1, G2 e G3.

No Fly-Back há dois potenciômetros, o de cima é para ajuste da tensão da Grade de Foco e o outro para ajuste da tensão da Grade de Screen. A Grade de controle é ligada ao polo negativo e só serve para aterramento.

Veja abaixo a imagem de um Fly-back:

Fly-back de ujma TV

Imagem 9 - Transformador Fly-Back


A diferença entre um Fly-Back de um televisor para o Fly-Back de um monitor é que a capacitância do tubo do monitor é mais baixa, fazendo-se necessário incluir um capacitor de filtro de MAT no Fly-Back.


CURIOSIDADE: O tubo de TV sozinho, isto é, sem a válvula, sem o yoke e sem as demais peças pode ser referido como "AquaDAG", e erroneamente, pois na verdade este palavra estranha é o nome comercial de um revestimento condutor que liga a Grade G4 na "chupeta", onde está o cabo conectado ao Fly-Back. Em muitos cinescópios, há um revestimento condutor "AquaDAG" na parte externa também, formando um capacitor (onde o dielétrico é a carcaça de vidro) que filtra a MAT antes de ela chegar na G4. No caso de monitores de computador, a capacitância do CRT é muito baixa, não filtrando corretamente a energia e fazendo com que um capacitor tivesse que ser incluído no Fly-Back.

Para entender melhor estes revestimentos condutores na carcaça de vidro do cinescópio, CLIQUE AQUI! e leia o tópico "Estrutura".


Internamente, além dos potenciômetros e das bobinas, há diodo(s) retificador(es). O diagrama de um modelo de Fly-Back é mostrado abaixo:

Diagrama de um Fly-Back

Imagem 10 - A pinagem do Fly-Back pode mudar de modelo para modelo


Perceba que há diodos, 1 resistor, 2 potenciômetros e as bobinas. Ao lado do diagrama é mostrado a parte de baixo do Fly-Back com seus pinos numerados de 1 a 10. Em artigos futuros poderemos detalhar mais o funcionamento do Fly-Back e do restante do circuito do tubo de imagem.


Para saber mais sobre o potenciômetro, CLIQUE AQUI!

Para saber mais sobre os resistores, CLIQUE AQUI!


Você deve estar pensando: como a tensão de entrada é de 127 ou 220 Volts na fonte de alimentação e o circuito consegue gerar vários níveis de tensão muito mais altos que o da entrada?

Isso é simples! Quando multiplicamos a tensão, automaticamente reduzimos a corrente elétrica, por isso que a entrada da fonte de alimentação do aparelho eletrônico fica na faixa dos 4 a 7 Amperes e a MAT de 25 kV da saída do Fly-Back trabalha com alguns miliAmperes. Isso também vale para os outros níveis de tensão gerados no circuito da TV tubo.

Então, podemos concluir que, para aumentar os níveis de tensão, reduzimos a intensidade de corrente e para aumentar a intensidade da corrente, diminui-se o nível da tensão elétrica.

Como você pode ver, o funcionamento da TV tubo não é tão complexo. Devemos cuidar na manutenção, pois há várias partes do circuito que trabalham com altas tensões, e dependendo da situação, levar um choque de uma TV tubo pode ser fatal. Num próximo artigo, vamos detalhar o funcionamento da placa do tubo de imagem.


Gostou do artigo? Então é só curtir e compartilhar com seus amigos! Ficou com dúvidas? Mande suas palavras para a nossa página do Facebook ou pelo e-mail hardwarecentrallr@gmail.com

 

FONTES e CRÉDITOS

Texto, diagramas / tabelas e imagens: Leonardo Ritter

Fontes: Burgos Eletrônica; Wikipédia (somente artigos com fontes verificadas!); apostila de manutenção de monitores e televisores CRT.

Última atualização: 25 de Setembro de 2022.

4.150 visualizações

O Hardware Central abandonou de vez o Facebook. Não temos mais fanpage e a caixa de comentários que aqui habitava foi chutada pra longe! Não somos Mainstream! Redes socias não combinam com nós! Somos a galera dos livros!

Como também repassamos conteúdo de terceiros, não é justo restringir a cópia! O uso do conteúdo do HC e de toda a internet deve ser livre!

Para relatar erros, incongruências ou sugerir conteúdo, nos chame pelo hardwarecentrallr@gmail.com! Não somos perfeitos, mas sempre é possível melhorar!

© 2024 Hardware Central Tecnologia Entretenimento e Comunicação do Brasil Ltda. Todos os direitos reservados.

Wix Editor / Revisão da web page: 3.2/2022 (20/03/22)

bottom of page