Há anos muitos países já se atentaram a inclusão digital, entre eles os países nórdicos (Finlândia, Suécia, Noruega, Dinamarca e Islândia) e algumas potências asiáticas, como por exemplo, a Coreia do Sul que possui em todas as escolas do país internet e computadores de boa qualidade e também o Japão, que segue o mesmo ritmo.
Com o mundo globalizado e conectado é essencial que todos tenham acesso ao mundo virtual e saibam utilizar um computador, pois, o acesso a informação nunca foi tão rápido e a evolução da tecnologia tão constante.
No Brasil não há ensino integral em todas as escolas e cursos na área de informática, hardware e eletrônica para todos, e num futuro onde isso será a base para a vida plena na sociedade, uma pessoa sem estes conhecimentos pode perder oportunidades de emprego e de evoluir na vida.
Outro fator que deixa o país para trás é que há muito poucos que querem seguir a carreira de cientista no Brasil, os cortes de verbas para a ciência e tecnologia tornam tudo ainda mais difícil.
O Brasil sofre com má administração de recursos e não há investimentos em novas tecnologias nas escolas, muitas delas possuem hardware antigo em suas salas de informática e sistemas operacionais mal desenvolvidos e ou com desenvolvimento parado a anos. Incentivar o desenvolvimento de software aberto, utilizando como base distribuições linux nunca foi uma má ideia. A má ideia é reduzir gastos no projeto e jogar nas escolas os multiterminais e "multiterminais burro" utilizando por trás de tudo um sistema e gerenciamento péssimo e licenciado.
Uma possível solução seria seguir o exemplo e investimento dos outros países na inclusão digital e na educação, tanto na estrutura das escolas quanto na capacitação dos profissionais.
FONTES e CRÉDITOS
Texto e imagens: Leonardo Ritter
A foto de abertura é da sala de informática do Colégio Estadual do Campo Octávio Tozo